Portugal na 2ª metade do séc. XIX

Dia Internacional da Mulher

No dia 8 de Março de 1857, as operárias de uma fábrica de tecidos em Nova Iorque fizeram uma grande greve e ocuparam a fábrica reivindicando melhores condições de trabalho, nomeadamente, a equiparação de salários com os homens.

A manifestação foi reprimida com total violência e as mulheres foram trancadas dentro da fábrica, posteriormente incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas.
Em 1975, esta data foi oficializada pela ONU como o "Dia Internacional da Mulher" .
Apesar de tudo, ainda hoje, o desequilíbrio entre direitos e deveres é enorme, e ele acontece em todos os quadrantes.
Mulheres que são julgadas por outras mulheres, mulheres que sofrem de "bullying" por parte de quase todos - mesmo os mais pequenos actos de violência, de julgamento ou discriminação - porque é gorda, porque é feia, porque está mal disposta, porque não cozinha, arruma e limpa para o marido, porque reclama ao patrão, porque não tem a liberdade de escolher se quer fazer fazer parte do rebanho, porque não é respeitada pelo que a faz feliz e pela forma que se sente confortável.. E, porque ainda hoje, é vítima de uma sociedade machista e estereotipada. Para quando o merecido descanso?
Não falo das coscuvilheiras, intriguistas e todas aquelas que compactuam com o machismo. Aquelas que, no final, defendem sempre o homem, numa espécie de agrado e estado de submissão doentio. Vejo isso a toda a hora.
Não gosto de rótulos, por isso não os defendo, apenas o bom senso e respeito.
Que neste dia 8 de Março saibamos, dignamente, homenagear estas Mulheres e a Luta que tantas outras travam, ainda hoje, diariamente.